quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Fim
Mas isso começa lá, recomeça lá, também se meça lá.
Lá: http://multitudeslemos.blogspot.com.br/
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Programação da homenagem: "Ao Mestre com Carinho - Ronaldo Lima Lins ao pé da letra"
Os alunos do prof. Ronaldo Lima Lins têm o prazer de convidar a todos para a homenagem pelos seus 70 anos:
AO MESTRE, COM CARINHO
Abertura: dia 31 de maio
Local: Auditório G-1 da Faculdade de Letras
- 8:00h
Júlio Dalloz – Prof. Dr. Faculdade de Letras / UFRJ (Mediador)
Jorge Fernandes da Silveira – Prof. Titular da Faculdade de Letras / UFRJ
Víctor Manuel Ramos Lemus – Prof. Dr. Faculdade de Letras / UFRJ
- 8:30h: Exposição
Obras de
- 9:00h: A Ficção
Henrique Cairus – Prof. Dr. Faculdade de Letras / UFRJ (Mediador)
Beatriz Resende – Prof.ª Dr.ª Escola de Teatro / UNIRIO / Fórum de Ciência e Cultura / UFRJ
Mário Newman – Prof. Dr. ICHS - Curso de Letras / UFRRJ
- 10:30h: O Ensaio
Theotonio de Paiva – Dramaturgo, diretor de teatro e pós-doutorando / UFRJ (Mediador)
Vera Lins – Prof.ª Dr.ª Faculdade de Letras / UFRJ
Iza Quelhas – Prof.ª Dr.ª Faculdade de Formação de Professores / UERJ
Nilton José dos Anjos – Prof. Dr. Faculdade de Filosofia / UNIRIO
Dia 1º de Junho:
- 9:00h: A Poesia
Carmen Lúcia Negreiros de Figueiredo – Prof.ª Dr.ª Instituto de Letras / UERJ (Mediadora)
José Carlos Prioste – Prof. Dr. Instituto de Letras / UERJ
Sérgio Nazar – Prof. Dr. Instituto de Letras / UERJ
- 10:00h – Apresentação de poemas do livro Mais do que a areia menos do que a pedra, de Ronaldo Lima Lins pelos estudantes da Faculdade de Letras
- 11:00h – Mesa de Encerramento:
Vera Lúcia Nunes – Prof.ª Faculdade de Letras / UFRJ (Mediador)
Auto Lyra Teixeira – Prof. Dr. Faculdade de Letras / UFRJ
João Eduardo Fonseca – Chefe do gabinete do Reitor / UFRJ
Renato Pardal Capistrano – Mestrando
www.ronaldolimalins.com.br
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Lectures on nothing - Livro de John Cage
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
...............................de nossos olhos
...............................de nossos nomes,
oraculava os nascimentos
n'ossos
em seu ar-
.....................co
............................r de sangue e de sangue é
............................o batismo é
............................das águas a-
............................fundar das águas
..............................................................emergir, advindo já
...............................de sangue e de sangue é de sangue será
perfeito
de[]tino desmedido
no horizonte do instante
que nascemos, nos firmamos
pintava já no céu, oh! nossa morte
no ar-
............oma de ferro e de sangue é, é
que de tão distantes já desse céu consangüíneo nosso
que de tão próximos às origens, porque
.............................de sangue e de sangue é
que de sangue somos
que de olhos cerrados não vimos
quando, instante em que tudo
a nós se nos encerraria:
tudo é a nós porque
............................de sangue e de sangue é...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Galo
....................negro, amaro & grená.
Meu olho conserva-se, debruçado
....................nas desesperanças da terra, mantendo, apesar do degredo, a freqüência do mundo sob membranas frias; o brio que carrego por ser, a cabeça curva, bico convergindo ao chão, patas embrenhando-se à terra: gestos do sagrado...
....................firmamentos de céu e terra despertam por meu canto.
Rafael Lemos, 06-12-'10.
domingo, 15 de agosto de 2010
nome
que está gravado em minha medula
como ponta de punhal
navalha minha carne metal
ou o incêndio que sobe
pela minha garganta ferrugem sangue um sopro
pára em meus dentes e ressoa
mudo como pitangas
em meus lábios uma outra canção
um nome
e nessa palavra a fala das pedras
caída em esquecimento por ser mais por ser
tanto!, sua queda ecoa
a queda num poço sem fim
o envergar das asas da miséria infinita
que toca gentilmente cada ponto do quadrante
numa música perene que não se esquece
porque se sofre assim
o nome, traz o vento
com os restos de um incêndio
e o areal o bambuzal o laranjal que queimam
tornam-se as cinzas de cada dia
entre o calado olho na margem sanguínea da aurora
ao inevitável ocaso um pêndulo
onde convergem mil olhos, o dobro, na escuridão
porque é por ti, pelo nome, que até a morte
vigora o risco de ser completo
Rafael Lemos, 15-08-'10.
terça-feira, 22 de junho de 2010
esse inferno
........................em cor
.......................................po'ssono
..........................................rí, fera
.........................................................o ranço da esper ao
............................................................................esperm ao
.......................................maravilhoso não existe
ex
......terno, essas costelas
.............................................tange (o mundo ainda
......................................................................................n'às voltas com
..........................................................o carvão o corpóreo o mínimo d-
..........................................................o corpo
..........................................................................trespassado)
.......................................................voragens
.......................................................voltagens
.......................................................vontades
..............................................................................e aí sim
................................................................................................esse corpo
......................................................................................................................de terracota terravolta
.......................................................a orbitar
.......................................................em torno
.................................................estrela de ti
.......................................................................